Nesse post trataremos de um tipo de software que é extremamente comum e bastante gente já conhece, mas não com o seu nome real. Esses são os keyloggers. Vale a pena ressaltar que se utilizado da maneira incorreta ou maldosa, pode se tornar uma grande arma para roubar diversas informações de qualquer um de nós, inclusive números de cartão de crédito e senhas de banco.
O keylogger, que vem do inglês “registrador de teclas”, é um programa de computador do tipo spyware cuja finalidade é registrar tudo o que é digitado, quase sempre a fim de capturar senhas, números de cartão de crédito e afins, ou seja, ficam em execução em um determinado computador para monitorar todas as entradas do teclado. Muitas vezes instalado no computador sem o conhecimento da vítima (pode vir como um “vírus” dentro de algum anexo de e-mail, por exemplo), ele captura dados sensíveis e os envia a um invasor que depois os utiliza para fraudes.
Grande parte dos golpes virtuais são feitas usando algum tipo de keylogger, que depois de instalado no computador sem o conhecimento da vítima, captura dados importante e os envia a um cracker que posteriormente os utiliza para executar as fraudes.
Quando falamos nesse tipo de fraude é essencial falarmos dos keybanks, que são Keyloggers feitos especialmente para roubar senhas bancárias e de cartão.
Vale a pena relembrar que aplicativos com a função keylogging foram criados para ações perfeitamente legais, como monitorar a atividade de funcionários de uma empresa ou até para os pais checarem que tipo de conteúdo seus filhos têm acessado na internet. Esse tipo de função também está inclusa em boa parte de outros tipos de aplicativos, como jogos que precisam monitorar o teclado para saber quando uma combinação de teclas de atalho foi acionada durante uma partida.
As instituições financeiras desenvolveram os teclados virtuais para evitar que os keyloggers pudessem capturar informações sensíveis de usuários. Então, foram desenvolvidas formas mais avançadas de keyloggers, também conhecidas como screenloggers, capazes de:
De posse destas informações um atacante pode, por exemplo, descobrir a senha de acesso ao banco utilizada por um usuário.
Uma forma não tão usual é o keylogger como um hardware. Eles podem estar na forma física, sendo dispositivos que ficam entre o cabo de teclado e a porta do computador gravando em uma memória interna tudo o que você digitar. Nestes casos, não há como detectar a presença de um keylogger usando aplicativos de segurança no computador. Mas você pode facilmente perceber que o dispositivo está lá dando uma conferida entre o cabo do teclado e a máquina, especialmente se estiver utilizando máquinas públicas em lan houses.
Normalmente o Keylogger é constituído por um cliente e um servidor onde o servidor é o arquivo que cria e configura o cliente, o cliente é o arquivo que se clica para activar o Keylogger ou que um cracker envia para infectar uma pessoa.
Mesmo os keyloggers sendo programas muito sutis, durante a digitação de textos, é perceptível em intervalos regulares, uma lentidão acompanhada de uma piscada quase instantânea do cursor do mouse, ou até mesmo da tela inteira. Tal situação denuncia o momento em que o programa salvou as teclas digitadas no arquivo de LOG. Contudo, em máquinas com processadores de alta velocidade, estes sintomas são menos perceptíveis.
Assim como acontece com os demais programas ilícitos, manter um bom antivírus sempre ativo na máquina é um bom meio de detectar e eliminar este tipo de aplicação antes que ela faça algum mal. Naturalmente, os demais recursos que ajudam manter sua conexão segura, como firewall e antispyware, também são sempre bem-vindos.
Resumindo, por maior que seja o perigo que os keyloggers possam oferecer atualmente, uma boa ferramenta de segurança aliada ao cuidado do usuário, pode neutralizar essa ferramenta, tonando-a inútil e deixandos os crackers sem material para fazer suas fraudes.